Estudantes divinopolitanos participam de oficina que relaciona jazz e democracia

Os estudantes divinopolitanos Miguel Borges e Sophya Vilela participaram, na última sexta-feira (9), de uma oficina que usa conceitos de jazz para trabalhar a democracia. A atividade faz parte do Parlamento Jovem de Minas e ocorreu na Escola do Legislativo da Assembleia de Minas, em Belo Horizonte.

A oficina foi conduzida pelo fundador da ONG Jazz and Democracy (J&D), Wesley J. Watkins, como resultado de uma parceria entre a Escola do Legislativo da ALMG e a Embaixada dos Estados Unidos em Minas Gerais. O objetivo principal do trabalho foi ensinar sobre o processo democrático tomando como base conhecimentos do jazz.

O evento contou, também, com as participações ilustres dos músicos Toninho Horta e Guilherme Peluci, os quais tocaram para os estudantes e participaram do processo de improvisação que compõe a metáfora base do Jazz and Democracy.

Os estudantes ainda tiveram a oportunidade de, coletivamente, tocar uma música. Cada um recebeu um bastão plástico que gerava uma das sete notas musicais e, ao executarem as notas, aprenderam que a música só soa bem se cada um fizer sua parte no momento certo. Caso um determinado grupo se ausente da canção, a melodia muda totalmente e adquire um novo sentido.

Jazz and Democracy

A organização não-governamental norte-americana Jazz and Democracy mostra que no jazz, assim como na democracia, é importante haver harmonia e pensamento coletivo. Desse modo, a música e a sociedade soarão bem. A soma de sons na música é como a soma de ações no processo democrático e até mesmo o silêncio é relevante para a criação de uma melodia, o que nos mostra que até o fato de não se posicionar politicamente já é, por si só, um posicionamento político.

Texto: Samuel Marques | Fotos: Samuel Marques (CMD) / Sarah Torres (ALMG)